•Subjetivismo,
individualismo;
•Liberdade
de criação;
•Idealismo
(fantasia, imaginação);
•Fuga
da realidade;
•Valorização
da natureza;
•Sentimentalismo.
•Tempo de grandes
agitações políticas. (Corte de D. João VI transfere-se para o Brasil)
•Disputa pelo poder.
(D. Pedro IV- liberalismo e seu irmão D. Miguel- absolutismo)
•Reformas sociais e
políticas.
•Em outubro de 1910,
proclama-se a República em Portugal.
• Nesse ambientes de
lutas políticas e reivindicações liberais que se desenvolve o Romantismo
português.
•Principais
representantes:
•Almeida
Garrett (autor de poemas e peças teatrais);
•Camilo
Castelo Branco (histórias de amor impossível - novelas);
•João
de Deus, Júlio Dinis (romances)
Gerações românticas
•Em Portugal, ocorreram três gerações de poetas e prosadores românticos, cada qual com as suas características próprias;
•A primeira geração(1825-1840): caracterizada por autores que começaram ainda presos a
certos princípios neoclássicos, mas que foram responsáveis pela consolidação do
novo estilo;
•Principal representante:
•Almeida Garrett: (1799-1854)
•Introdutor
do Romantismo em Portugal;
•Uma
das figuras públicas mais notáveis e atuantes de sua época;
•Grande
agitador cultural;
•Revolucionário
liberal, deputado, ministro de Estado;
•Dedicou-se
ao jornalismo, à crítica e à história literária;
•Obra: Camões (1825) - só entre 1825 e 1880
a obra teve sete edições;
•Retratando um Camões
desterrado, cantor idealista e desgraçado de uma pátria exangue, com o qual o
autor se identifica, o poema surge como a obra emblemática e fundadora do
Romantismo português.
•Poema
lírico-narrativo aborda episódios da vida do poeta Luís de Camões relacionados
com a composição e a publicação da epopeia Os Lusíadas. No prefácio, Garrett
afirma não ter obedecido "a regras nem a princípios", não ter
consultado "Horácio nem Aristóteles" e, demarcando-se de qualquer
escola literária "não sou clássico nem romântico; de mim digo que não
tenho seita nem partido em poesia", confessa ter seguido apenas "o
coração e os sentimentos da natureza".
•A segunda geração (Ultra-Romantismo) 1840-1860 – contou com escritores que atingiram o pleno domínio das
propostas românticas. A visão egocêntrica do mundo, os temas medievais, o
tédio, a melancolia e a atração pela morte. Além dos poemas melancólicos tidos
como “mal do século”.
•Principal representante: Camilo Castelo Branco (1825-1890)
•Teve uma vida
atribulada que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi
o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus
escritos literários. Apesar de ter de escrever para um público, sujeitando-se
assim aos ditames da moda, conseguiu ter uma escrita muito original. Camilo
Castelo Branco teve uma vida passional e impulsiva. Uma vida tipicamente
romântica.
•A terceira geração – uma tendência à
moderação, associada a uma linguagem menos inflamada dá aos românticos dessa
geração um tom mais enxuto e verdadeiro. Diminui a dramaticidade e as
personagens adquirem uma simplicidade que as aproxima das pessoas comuns. Desta
geração destaca-se:
•Julio
Diniz (1839-1871): foi
um médico e escritor português. Licenciou-se em Medicina na Escola Médica do
Porto, onde também foi professor, mas foi principalmente à literatura que
dedicou a maior parte da sua curta vida. Utilizou vários pseudônimos, sendo Júlio
Dinis o principal e o que o
tornou mais conhecido. É por muitos considerado como um escritor de transição
entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Embora tenha escrito
poesia e teatro, notabilizou-se principalmente como romancista.
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